terça-feira, 25 de novembro de 2008

NÓS, MULHERES!






Um frio de doer a espinha, um suor a gelar até o dedo da ponta do pé. Uma dor de barriga repentina, um tremor incontrolável de mãos.
Nervosismo pela chegada do amado, ansiedade pelo inesperado ou mesmo pelo esperado. Sensações como estas fazem parte do estranho mundo feminino, se faz parte do masculino eu não sei, mas sei que todas as beldades do universo feminino passam por estas estranhas sensações.
Tenta ler, não consegue, concentrar a atenção em alguém, muito menos, a não ser que este alguém esteja pronto para ouvir por longas horas a causa de tanto desespero. Mulher é um negocio meio esquisito e na TPM então... Chora, briga, chora, não tem saco para nada, chora, grita, chora, chora, chora, chora. Quem nos entende?
Banho de lua, depilação. Depila a axila, as pernas, contorno (Ah! Meu Deus o contorno...), faz a sobrancelha, o buço, as unhas. Para que tanta coisa? Para nos sentirmos belas, para nos mostrarmos belas, para sermos belas. O não fazer de uma dessas coisas é sinônimo de depressão, de sobrancelhas “Freddy Krueger”, cabelo “o Jason”, não sei o que os coitados fizeram para merecer tamanha desconsideração, mas... São adjetivos que nós mulheres entendemos muito bem.
Roupas é um negocio complicado, compra umas aqui, já não gostamos de outras ali... Temos várias calças guardadas no armário, mas juramos que: “Ai meu Deus, preciso de calças!”. Entenda: Precisamos de calças NOVAS, para ocasiões que as nossas “passadas” não servem mais. É difícil entender?!
Mulher gosta é de se vestir bem, de perfumes, de maquiagem. Mas também é um ser pensante que vive e sobrevive em uma sociedade machista que AINDA a discrimina, mas que já conquista seu espaço, sua independência. A dependência dos homens é simples charme, afinal gostamos de fazer um doce, para que eles sintam-se importantes e potentes, pois se é isso que eles gostam nós damos, muitas vezes exageradamente, tanto que eles se sentem os tais.
Já dizia o ditado: “Atrás de todo grande homem existi uma grande mulher”. Quando na verdade estamos na frente.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque...


Porque sofremos, por que amamos, por que sorrimos.

Porque brincamos, nos entregamos e seduzimos.

Porque erramos, e acertamos.

Porque não pensamos no outro, ou o fazemos de mais.

Porque pensamos e agimos de formas inesperadas

Porque brigamos e nos machucamos mutuamente

Porque somos um ou dois ou três sei lá...

Mas afinal... Erramos.

Onde? Em muitos pontos....não eu, não você, mas nós!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

ESTRADA SOU?

Estrada, remete a trilha, trilha a esforço, pedras, obstáculos...tanto para quem decide trilhá-la como para quem se faz estrada há percausos para ambas as partes.
E quando adentramos uma estrada temos de está cientes que nem toda estrada é asfaltada e mesmo que seja esse asfalto não dura muito, ao contrário logo mostra-se suas pedras e buracos...e para que o trajeto nesta estrada seja possível temos de sempre está dispostos a asfaltá-la ou então disposto a caminhar e machucar-se ao longo do caminho, pois quando não há o cuidado, o reparo suas crateras fazem-se visíveis,e ai cabe ao viajante asfaltá-la ou simplesmente mudar de estrada,a pista, apesar de maltratada, esburacada e com todos os seus canos a mostra não pode segurar e nem obrigar o viajante a seguir em frente, a tapar os buracos que com o tempo se abriram e depois de aberto estes buracos, a estrada passa a agente da ação, pois logo começa a machucar os pés do viajante. E mesmo se esta estrada podesse segurar o viajante não sei se o faria, pois se é para está esburacada e furar seus pés é melhor que ele mude de estrada se assim o quiser...e já que a estrada é tão cruel a ponto de tirar-lhe a felicidade, sonhos e esperanças, quando a estrada é tão cruel a ponto de as palavras não se traduzirem em paixão, amor, interrogações...meu Deus! essa estrada é realmente cruel para ele. Estrada esta que ele,por livre e espontãnea vontade, resolveu trilhá-la e ao resolver trilá-la ele mexeu com sua estrutura, seus mais secretos desejos e anseios de ser uma estrada sempre linda e asfaltada...e o que o viajante não sabe é que ao decidir trilhar este caminho ele envolveu-se profundamente, houve uma troca dos mais profundos e intensos sentimentos e que ao decidir mudar o rumo o viajante deixou a estrada sem um último retoque, e assim sendo os buracos ficaram a céu aberto, toda a etrutura interna á mostra...e então o vianjante sempre duro e inflexível, por achar que por ser ele o viajante tem domínio e controle total da estradinha,esquece que não é bem assim, pois quando decidiu trilhá-la eles tornaram-se um e como um não tomam decisões e nem tem o direito de achar que tudo pode...que ele pode...
Que bom que a estradinha tem vida própria, apesar de que por muito tempo ter pensado que não poderia viver sem aquele viajante a trilhar seus traçados e curvas...ainda bem!