terça-feira, 30 de outubro de 2007

O futuro á Deus pertence!





Para o futuro, bem: “O futuro á Deus pertence”, já diz um ditado popular.
Tenho planos, para um futuro que não sei ao certo no que vai dá, não sou muito de planejar, aliás tenho mesmo é o costume de deixar tudo para a ultima hora. Porém sonhos, estes não, principalmente os que sonhamos acordada.

Sonho em um dia, quando tiver mais condições ajudar ao meu próximo, poder fazer por outras pessoas o que muita gente, mesmo podendo recusa-se a fazer. Todos os dias trava-se uma constante briga dentro de mim lutando com a indiferença que parece ser natural a todo ser humano. Parece-me que quanto mais erudito mais indiferente se torna, o egoísmo fala mais alto, quando deveria ser justamente o contrário: O saber despertar a boa vontade e fazer adormecer o egoísmo.

Escolhi o jornalismo por amar a comunicação, pelo muito gosto do falar.
Seguirei o conselho de um sábio professor e quero poder engatilhar a minha graduação o mestrado. E como já o mencionei antes: “O futuro á Deus pertence!!!!!!!”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Relacionamentos melhores.






Para uma vida ser vivida completamente nos achegamos a pessoas com quem nos relacionamos. Uns relacionamentos saudáveis e outros nem tanto.

Meu relacionamento familiar sempre foi bom. Por ser só eu e minha mãe é bem mais fácil. Durante a infância, apesar de algumas dificuldades sempre dei orgulho a minha mãe. Na escola, na igreja, em nossa rua. Sempre fui muito mimada por ela, porém nunca aprendi a retribuir tanto carinho. Ao chegar a uma idade mais madura aprendi um pouco mais a lidar com este sentimento, a dá-lo mais ao invés de guardá-lo só para mim.

Quando comecei a namorar sério, segundo minha mãe aprendi a demonstrar melhor, mas tento a cada dia melhorar um pouco mais. Tenho hoje um relacionamento saudável com meu namorado, que já tem três anos e oito meses que estamos juntos, e se mesmo assim eu não tivesse melhorado esse meu não saber demonstrar, sinal que estava perdida.

Adoro conversar com os amigos, com os quais sei me relacionar melhor do que ninguém. Mas é assim mesmo que se constrói relacionamentos, aprendendo a cada dia melhorá-los.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mulher de fases...





Adolescência, tempo de descobertas, novas experiências, outros pensamentos. Mudança de conceitos do que antes tínhamos como certo, “coisas de criança”... Bem da verdade é que nunca fui muito precoce, sempre gostei de aproveitar todo o meu tempo de criança, afinal passaria, aliás como tudo na vida.

A infância acabara de passar e eu entrava enfim na tão comentada adolescência, se bem que não me dei conta desta passagem, gostava tanto da minha vida de infância. Alguns novos pensamentos começavam a rondar-me, novas idéias, que me ferviam a cabeça. Apesar de ninguém dá muita bola para meus novos pensamentos, eram estranhos, porém depois, mais adiante, veria como meus pensamentos eram precoces, teria minhas “teses” confirmadas.

Lembro-me de fases que tive ao longo de minha adolescência. Fase de andar largada, fase das roupas pretas, calças desfiadas. Fase do gorro ao boné, detestar saias e vestidos. Fase do All Star, sandálias de salto, nem pensar! Fase das cores vivas e berrantes, laranja, verde limão. Tudo no estilo. O gosto pelos brincos grandes denunciava: Outra fase chegava. Em seguida vieram os saltos, tênis? Era coisa do passado. Não descia do salto um só segundo. Havia chegado a fase “patricinha”. Me sentia abafando.

Começaram as paqueras, meninos olham de um lado, meninas cutucam do outro. Porém ficava nisso mesmo...estava apenas começando. Uns namoricos aqui, outros ali... Shows, cinemas, parques e acampamentos, estava por dentro de tudo. “Vamos tomar um sorvete”, lá ia eu; “Vamos assistir a um filme”, sem pensar duas vezes já estava lá.

As amizades iam de vento em polpa. Quando uma amiga foi embora, depois outra e outra. Outra ainda experimentou muito cedo a maternidade, fazendo a sumir de cena um pouco. A mim só restou fazer novas amizades, nesta Fortaleza que naquele momento pareceu-me grande e vazia. Cartões e mais cartões telefônicos, tanto de lá quanto de cá, para nos comunicarmos. Já dizia Renato Russo: “E ás vezes nossa amizade dá saudades no verão”. Mas aquelas amizades seriam para sempre, algumas pelo menos.

Conheci novas pessoas, me acheguei mais a antigos conhecidos. Cativei a um especialmente...Fase vai, fase vem, todas necessárias para uma completa formação de meu caráter. Pois são com experiências que adquirimos maturidade. E eu aproveitei todas elas.

Coração de criança!





Era um dia como outro qualquer, porém não para minha mãe, que estava com a barriga quase saindo pela boca, que naquele momento respirava com a ajuda do nariz, pois o nariz não o fazia por inteiro.

Era primeiro de maio de 1988, e naquela madrugada minha mãe daria a luz a uma menina com três quilos quatrocentos e cinqüenta gramas, já com vários fios de cabelo negros e que concentrou toda a sua pequena força em um choro estridente como quem dizia que acabava de chegar ao mundo.
Passou o tempo e cresci, não muito, mas o suficiente para ser forte e saber enfrentar as adversidades da vida.

Muitas travessuras aprontei, várias provações passei, mas atravessei todas com toda aquela super força que, acredito, nasci com parte dela e outra parte adquiri com o tempo. Pintei, pulei, brinquei de bonecas, esconde-esconde, pega-pega. Subi em árvores e delas cai, desci escadas e delas “bolei’, andei de patins e com eles quebrei um dente. “Amigo traiçoeiro”, pensei. Acampei, tive muitos amigos com quem compartilhei momentos importantes para meu aprendizado enquanto criança.Cai, chorei,levantei. Sorri, entristeci, corri,corri como quem corre atrás de algo que até então não sabia do que se tratava. Menti, mentirinhas de criança, tudo na inocência...mas que coisa feia!

A praia, “minha maior curtição de amor”,como dizia Cazuza. Castelos sobre a areia, água, sol, sereia. Sereia? Criança pode, imaginação, vale até falar sozinha. Contava minha mãe muitas histórias que aguçavam ainda mais minha imaginação. Principalmente histórias de quando ela era pequena. Só dormia o sono da beleza quando ouvia suas histórias, de uma época que eu nem sonhava em nascer. Momentos estes que vivia intensamente como se aquelas histórias fossem as ultimas que ouviria. Então dormia, serena e com o semblante de uma pureza que só crianças possuem.

Desenhos, momentos de êxtase, aqueles desenhos me inspiravam. Os “Power Rangers” então, queria ser a rosa. Todas as meninas o queriam ser. Porém quando entrou a ranger amarela negra, mudei, queria ser a amarela. Escola, recreio, momentos de alegria, falava em diretoria, corria! Nunca minha mãe foi chamada a atenção na escola, era estudiosa e os professores me adoravam. Sentada na frente cumpria meu papel de estudante exemplar. Orgulho para minha mãe.

Assim se deu minha infância, alguns constrangimentos, momentos difíceis, algumas privações, porém sempre feliz. Quem dera eu continuar para sempre com aquela singela e linda pureza do meu coração de criança.